28 janeiro 2010

Cuidado com alimentos que não dão saciedade!



            Para quem quer perder ou manter peso, a saciedade é um estímulo de especial valor. Várias medicações emagrecedoras atuam exatamente na saciedade. Contudo, a melhor opção para um emagrecimento seguro, saudável e eficaz vem da manipulação de alguns princípios alimentares que "facilitam ao indivíduo a percepção" destes estímulos, é um dos objetivos do processo de reeducação alimentar. Ou seja, ensinar a perceber a quantidade que se come.
Ao se sentir saciado o individuo consegue evitar quadros compulsivos de alimentação e as famosas beliscadas. facilitando a perda de peso e manutenção da saúde.
Contudo, existem alguns alimentos que dificultam a percepção destes estímulos facilitando o excesso de seu consumo e ainda levando à ingestão de muitas calorias além do desejado.

Alimentos muito processados, refinados industrialmente, alimentos batidos ou liquidificados, perdem a capacidade de gerar a saciedade, por isso acabam sendo consumidos em maiores quantidades em relação aos alimentos em sua forma natural;

Outro ponto essencial é que estes alimentos geram vícios, além de não saciar, são manipulados industrialmente e

adicionados de sabores, aromas e texturas que geram estímulo de maior consumo.

Está ai a grande sacada de a indústria alimentar nas últimas décadas... Diversos estudos são feitos visando manipular os mecanismos de saciedade com uma super estimulação sensorial, por meio da adição de aromas, sabores artificiais em alimentos como biscoitos, batatas tipo chips, bolachas. Nestes alimentos são adicionados sabores de queijo, bacon, baunilha, morango, etc.. induzindo a uma ingestão maior. Quer exemplos? Quem para na primeira bolacha recheada? Quem consome só um quadradinho do tablete de chocolate?

Os alimentos que dificultam a saciedade são: Cereais e preparações com cereais refinados: Arroz, macarrão e pão. Alimentos ricos em açúcar: Doces, chocolates, balas, chicletes, pirulitos e bolos e ricos em gorduras saturadas: Carnes gordas, manteigas, nata, etc...

Os alimentos acima quando ingeridos, "confundem" o cérebro por meio da liberação de hormônios como a Leptina e a insulina dificultando a chegada da mensagem "Pare de comer", além do prazer gustativo exacerbado que geram.

Outro fator muito importante é que estes alimentos são facilmente deglutidos, ou seja, são alimentos que não exigem esforço mastigatório, atitude essencial ao surgimento da saciedade.

E para dificultar mais ainda a vida de quem quer emagrecer, as percepções sensoriais destes alimentos também podem gerar estímulos para uma maior ingestão. Querem exemplos?


Pense agora em um pão de ontem... Pensou? Deu vontade de comer? Talvez não!

Agora, pense em um pão quentinho saído do forno, lembra do cheiro, da consistência e da temperatura?

Que tal agora? Deu ou não vontade de correr para a padaria mais próxima? e comer pelo menos uns três?



Outros pontos... Alimentos que mudam sua consistência rapidamente no contato com a boca levam o organismo a liberar substâncias que super estimulam o prazer pelo alimento, induzindo a uma ingestão excessiva. Está explicado então, porque a batata é tão crocante e facilmente se derrete? Nem preciso explicar também porque é tão bom comer pipoca, chocolate e salgadinhos e tão difícil comer apenas um pouquinho destes alimentos.



Por isso, não tem muito jeito. É impossível emagrecer e ter saúde com uma alimentação baseada nestes alimentos, pois certamente o consumo será bem maior que o desejado, levando a um descontrole alimentar mais freqüente. A dica da Nutricionista é não ter estes alimentos em casa, deixe para consumi-los na rua... Compre só o suficiente para o consumo imediato e evite utilizá-los com freqüência maior que dois dias na semana Related Posts with Thumbnails

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